Após concluir o curso na Escola Kagawa com 19 anos, pôs em prática a sua formação em estabelecimentos que lhe proporcionaram um entendimento mais profundo da cozinha tradicional japonesa e, mais tarde, da alta gastronomia e técnicas modernas. Ansioso por se aventurar a solo, em 2003, o chef Yamamoto abriu o seu próprio pequeno restaurante, o Nihonryori Ryugin, em Tóquio, onde pratica uma fusão de kaiseki ryori com cozinha molecular. Em 2008, já ostentava duas estrelas Michelin; dois anos mais tarde, o seu estabelecimento logrou entrar na lista dos 50 melhores restaurantes do mundo ("World's 50 Best Restaurants") e, em 2013, alcançou a 22.a posição, graças ao seu trabalho exigente.
A sua cozinha consiste num exercício culinário explosivo, assente no respeito pelo sabor natural dos ingredientes, de modo a extrair o melhor de cada um, realizando experiências com o seu aroma, a sua textura, a sua temperatura, sem nunca desnaturar o produto. O chef Yamamoto resolveu, então, criar uma fusão de sabores do Japão com os produtos ibéricos Joselito num desafio estimulante, que teve como resultado a quarta edição do Joselito Lab, um notável livro de receitas.